segunda-feira, 7 de julho de 2008

as árvores peladas de paris







as árvores peladas de paris

despidas de sua vaidade
escondem mas entre-mostram

sob o olhar de milhares nao envergonham-se

deixam transparecer o que há por trás e adornam com sua trama negra

com a crueza da monocromia seus galhos entrelaçam-se rumo ao céu
como raízes que nasceram para o lado de cá

uma torre

um prédio

uma ópera

um museu

emoldurados com a simplicidade da natureza adormecida

os arquitetos cinzentos de Paris ganham uma maozinha da Mae que descansa mas
nao deixa a magia desta moça morrer

Abril, 2006. Paris

3 comentários:

Anônimo disse...

Ah, Lu!
Que lindas árvores de Paris que vi cheias de folhinhas esverdeadas.
Que idéia linda de fotografá-las.Eu as amo , todas as árvores do mundo.
Palavras dignas para elas num poema parisiense, realmente este lugar acolhe tons poéticos.

Beijos para o Lu, em terras africanas mas com a cabeça no mundo.

Tia Lis.

Anônimo disse...

Você fez um poema? É isso mesmo?

Anônimo disse...

menos de 20 dias e vou ver essas arvores com vc e viver a poesia que te infundiu o poema que vc escreveu e que adorei! mesmo que nao estejam peladas, vamos ver juntos....nao é fantast(x)ico?
beijos
Eu