as árvores peladas de paris
despidas de sua vaidade escondem mas entre-mostram
sob o olhar de milhares nao envergonham-se
deixam transparecer o que há por trás e adornam com sua trama negra
com a crueza da monocromia seus galhos entrelaçam-se rumo ao céu como raízes que nasceram para o lado de cá
uma torre
um prédio
uma ópera
um museu
emoldurados com a simplicidade da natureza adormecida
os arquitetos cinzentos de Paris ganham uma maozinha da Mae que descansa mas nao deixa a magia desta moça morrer
Abril, 2006. Paris
3 comentários:
Ah, Lu!
Que lindas árvores de Paris que vi cheias de folhinhas esverdeadas.
Que idéia linda de fotografá-las.Eu as amo , todas as árvores do mundo.
Palavras dignas para elas num poema parisiense, realmente este lugar acolhe tons poéticos.
Beijos para o Lu, em terras africanas mas com a cabeça no mundo.
Tia Lis.
Você fez um poema? É isso mesmo?
menos de 20 dias e vou ver essas arvores com vc e viver a poesia que te infundiu o poema que vc escreveu e que adorei! mesmo que nao estejam peladas, vamos ver juntos....nao é fantast(x)ico?
beijos
Eu
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